Renúncia de Abe não significa mais estímulos do Banco do Japão, diz ING Economics
Sergio Caldas
São Paulo
28/08/2020 09h07
"Para o banco central com a história mais longa de políticas não ortodoxas, fazer mais do mesmo parece um exercício particularmente inútil, mesmo que outros bancos centrais (como o Federal Reserve e o Banco Central Europeu) pareçam determinados a agir assim, com ajustes nas metas de inflação sob o disfarce de revisões estratégicas", avaliou Robert Carnell, chefe de pesquisa para Ásia e Pacífico do banco holandês, referindo-se ao BoJ.
Carnell lembrou que o BoJ já elevou sua meta de inflação uma vez no passado (em 2013, de 1% para 2%) e que o resultado foi que o BC japonês simplesmente ficou cada vez mais distante de seu objetivo com o passar do tempo.