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Brasil registra abertura líquida de 782.664 empresas no 2º quadrimestre

Eduardo Rodrigues

Brasília

17/09/2020 11h35

Apesar da pandemia de covid-19 afetar a atividade econômica em todo o território nacional, o Brasil registrou a abertura líquida de 782.664 empresas no segundo quadrimestre de 2020, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pela Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.

O Mapa de Empresas mostra que foram abertas 1,114 milhão de novas firmas de maio a agosto de 2020, um aumento de 6,0% em relação ao primeiro quadrimestre do ano e uma alta 2,0% em relação ao mesmo período do ano passado.

Ao mesmo tempo 331.569 empresas encerraram suas atividades de maio a agosto, um volume 6,6% menor que o dos primeiros quatro meses de 2020. Na comparação com o segundo quadrimestre de 2019, a queda no fechamento de firmas chegou a 17,1%.

A maior parte dos novos CNPJs criados no segundo quadrimestre do ano foi de empreendedores individuais, incluindo os microempreendedores (MEIs), com 944.469 registros de maio a agosto, uma alta de 2,4% em relação aos quatro primeiros meses de 2020.

Com os resultados do período, o número de companhias ativas no País chegou a 19,289 milhões no fim de agosto, uma alta de 4,5% em relação ao fim de abril. Do total, 13,783 milhões são empreendedores individuais ou MEIs.

Com saldo de novas 317 mil empresas abertas no período, o Estado de São Paulo possui 5,4 milhões de firmas ativas, seguido por Minas Gerais (2 milhões) e o Rio de Janeiro (1,8 milhão).

O setor de serviços responde por 46% das empresas em funcionamento no País, seguido pelo comércio com 35,21%. Na sequência aparecem indústria de transformação (9,53%), construção civil (8,09%), agropecuária (0,64%), extrativa mineral (0,14%) e outras (0,45%).

O comércio varejista de vestuário e acessórios liderou a criação de empresas no segundo quadrimestre do ano, com 68.711 novas firmas. Na sequência, vem a abertura de 51.153 empresas de promoção de vendas. Outras 43.378 firmas foram abertas para o fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar.

Já entre os segmentos que mais fecharam firmas no período estão o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios; lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares; e comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios.