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Guimarães diz que Caixa estuda reduzir mais os juros do cheque especial

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, na live semanal no Facebook - Reprodução
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, na live semanal no Facebook Imagem: Reprodução

Emilly Behnke, Marlla Sabino e Daniel Galvão

Brasília

17/09/2020 20h53

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, indicou hoje que os juros do cheque especial cobrados pelo banco podem ser reduzidos. Ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Guimarães afirmou que a atual taxa cobrada pela Caixa está em 1,8% ao mês e que pode diminuir mais. Bolsonaro classificou a taxa como quase "inacreditável" e a comparou como sendo próxima a de "países de primeiro mundo".

Durante transmissão ao vivo nas redes sociais junto ao presidente, Guimarães também informou na próxima segunda-feira (21) a antecipação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) chegará a 60 milhões de pessoas, contando com os nascidos em dezembro.

"Nesta segunda-feira, iremos completar 60 milhões pessoas recebendo o FGTS, a antecipação, num valor de R$ 37,8 bilhões", disse.

Auxílio emergencial

O presidente da Caixa destacou que, com o auxílio emergencial pago para trabalhadores informais, autônomos e desempregados, encontrou 37,5 milhões de brasileiros que eram "invisíveis e não estavam em nenhum programa social".

Ele aproveitou para mencionar ainda que, antes da pandemia da covid-19, cerca de 33 milhões de pessoas não tinham conta em banco. "Essas pessoas iam para um agiota e tomavam 20% ao mês (de juros)", disse. Para o pagamento do auxílio, a Caixa Econômica precisou criar contas poupanças sociais digitais para viabilizar o pagamento do benefício.