Maia: Talvez seja mais compreensível implementar PEC dos municípios em 2022
Em coletiva de imprensa, Maia afirmou que ainda decidirá se a PEC será votada hoje ou não. Nesta terça-feira, 22, a Câmara realiza a última sessão deliberativa do ano. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aumenta em 1% os repasses da União para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que abastece prefeitos.
Em coletiva de imprensa, Maia criticou a postura do governo em torno da proposta. Por um lado, integrantes da equipe econômica entraram em campo contra a medida. Por outro, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), se manifestou publicamente apoiando o texto. Os deputados são pressionados por prefeitos para aprovar a PEC hoje e permitir a implementação em 2021.
De acordo com Maia, a inflação do próximo ano pode abrir um espaço maior no teto de gastos em 2022. A regra limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior. "Talvez ela seja mais compreensível com a implementação em 2022", disse o presidente da Câmara. "Vamos ver o que conseguimos construir respeitando a equipe econômica e não deixando que a base do governo ou o próprio líder do governo desmoralize o ministro (da Economia) Paulo Guedes."
A inclusão da PEC na pauta foi classificada por integrantes do governo como uma "pauta bomba" de Maia no final do ano, justamente em meio à disputa pela sucessão da Câmara. O presidente da Casa, por sua vez, argumentou que a PEC estava pendente de votação em segundo turno desde o ano passado e que foi pedido por um integrante da base do governo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.