Analistas veem ganho maior de ações em 2021
Surpreendendo a todos, no entanto, o índice subiu mais 82% e zerou as perdas do ano no dia 15 de dezembro.
O bom momento continuou na última quinzena do mês e o Ibovespa até chegou a ultrapassar seu pico histórico de fechamento nas últimas sessões do ano, mas perdeu força e não conseguiu segurar o patamar. No agregado de 2020, o Ibovespa teve alta de 2,92%, aos 119.017 pontos.
Os analistas têm boas perspectivas para o Ibovespa em 2021, principalmente com a chegada de uma vacina e da retomada da economia. "É um movimento de continuidade do bom momento vivido nestes últimos meses", explica Ricardo França, analista da Ágora Investimentos, ao E-Investidor - serviço de finanças pessoais do jornal O Estado de S. Paulo.
As perspectivas dos analistas são variadas. A Ágora Investimentos não tem estiva por enquanto, mas França afirma que a corretora tem uma visão positiva para 2021. "Ao olharmos para a composição do Ibovespa, principalmente as blue chips, com ações dos grandes bancos, Petrobras, Vale e B3, estamos falando de um peso bem relevante no índice. Apenas considerando esses nomes, já vemos um potencial grande de upside para 2021", explica.
A Guide projeta 135 mil pontos, segundo o analista Henrique Esteter. "Temos uma Bolsa muito dependente de commodities. A perspectiva para 2021, mesmo que haja um enfraquecimento do dólar, é que as commodities se mantenham com o preço elevado no mercado internacional. Esse efeito, somado com a liquidez global, nos leva a acreditar que 2021 será um ano forte para a Bolsa", diz.
A aposta do BTG Pactual é de 81 mil a 151 mil pontos. "A maior preocupação dos investidores é a situação fiscal do Brasil, principalmente com a inabilidade e/ou falta de vontade do governo e do Congresso em cortar gastos e aprovar reformas estruturais para consolidar as contas do País", avaliam Carlos Sequeira e Osni Carfi, analistas do BTG.
Em 2019, as projeções indicavam que o fechamento do Ibovespa neste ano estaria entre 135 mil e 140 mil pontos. Nem os mais pessimistas imaginavam que a pandemia seria tão grave quanto foi. Em todo caso, nos últimos três anos as projeções também flutuaram bastante e não foram certeiras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.