Cumprimento do teto de gastos é perfeitamente factível em 2021, diz secretário do Tesouro

O secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, destacou mais uma vez nesta quinta-feira, 28, a importância do cumprimento do teto de gastos para a manutenção das expectativas ancoradas. Ele reforçou que é possível cumprir o teto em 2021.
"O ano de 2021, que já ia ser difícil, se torna ainda mais desafiador, porque a inflação pressionou as despesas para este ano. Uma série de estimativas para as despesas obrigatórias agora serão revisadas, mas o cumprimento do teto é perfeitamente factível em 2021", avaliou o secretário.
Para Funchal, não é necessário revisar agora o teto. "Pelo contrário, o teto é possível de se cumprir em 2021 e melhora a situação para 2022 e no médio prazo. Cabe a nós continuarmos com esse rigor e com o fiscal organizado", acrescentou.
O subsecretário de Planejamento Estratégico da Política Fiscal do Tesouro Nacional, Pedro Jucá Maciel, avaliou que 2020 foi ano mais desafiador para o teto dos órgãos, mas lembrou que todos cumpriram a regra fiscal. "O Judiciário fez ajuste forte", afirmou. "Os demais poderes inclusive já irão recuperar suas capacidades de investimento", completou.
Retomada de superávits
Funchal respondeu ainda que a previsão do órgão para a retomada de superávit primários continua sendo entre 2026 e 2027. "Depende de nós, se avançarmos com reformas que melhorem a eficiência do gasto e permitam melhorar a arrecadação em proporção do PIB. A reforma tributária e a administrativa afetam as trajetórias de receitas e despesas e fazem com que superávit possa chegar mais cedo", avaliou.
Ele repetiu que - após o crescimento em 2020 - o governo precisa manter a dívida estável e reduzi-la o mais rápido possível. "Isso pode aumentar nosso período de juros baixos e ajudar na volta do investimento e do emprego", completou.
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