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Biden e Yellen reforçam defesa do pacote e alertam para custo de falta de ação

Iander Porcella e André Marinho

São Paulo

29/01/2021 14h56

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a secretária do Tesouro do país, Janet Yellen, reforçaram nesta sexta-feira, 29, a defesa do pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão, que enfrenta a resistência de parlamentares republicanos. Durante ma reunião da equipe econômica, no Salão Oval da Casa Branca, os dois também alertaram para os custos de não combater os impactos da pandemia de covid-19.

"Os benefícios de agir agora e agir com grandeza superarão em muito os custos no longo prazo", declarou Yellen, ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

"Se não houver mais ajuda, muitas pequenas empresas serão prejudicadas", acrescentou a secretária.

O novo presidente dos EUA, por sua vez, defendeu o aumento dos investimentos para impulsionar a economia americana.

"Se não passarmos esse pacote, haverá prejuízos de longo prazo na economia", ressaltou Biden.

De acordo com o democrata, se não houver mais estímulos fiscais, o país pode levar mais um ano para retornar ao pleno emprego.

"Precisamos agir agora, não há tempo para atrasos", declarou o chefe da Casa Branca.

Na próxima semana, o Senado deve dar início à tramitação do pacote fiscal, de acordo com o líder da maioria na Casa, Chuck Schumer.

Na quinta-feira, 28, a Casa Branca negou que a intenção seja dividir a proposta em duas partes para facilitar a aprovação.

Nesta semana, o líder do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, criticou a tentativa dos democratas de passar os estímulos fiscais sem apoio da oposição, por meio de um dispositivo legislativo conhecido como "reconciliação", que exige apenas a maioria simples dos votos, mas pode limitar as medidas do pacote.