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Republicanos detalham pacote de US$ 618 bi nos EUA e garantem 'boa fé'

Gabriel Caldeira

São Paulo

01/02/2021 13h25

Dez senadores republicanos divulgaram um comunicado que detalha o pacote de estímulos fiscais que será apresentado ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em reunião nesta segunda-feira. O custo total do projeto do grupo é de US$ 618 bilhões, menor que o pacote de US$ 1,9 trilhão que o governo quer aprovar no Legislativo americano. Em carta a Biden, os senadores afirmaram "reconhecer os apelos do presidente à unidade" e "querer trabalhar de boa fé com a Casa Branca para atender aos desafios de saúde, econômicos e sociais da crise".

O projeta destina US$ 160 bilhões a ações de combate direto à pandemia de covid-19, com US$ 20 bilhões para o programa nacional de vacinação, US$ 30 bilhões para o fundo de alívio, US$ 50 bilhões para aumentar o ritmo de testagem no país e US$ 35 bilhões para o Fundo de Ajuda ao Provedor, com 20% reservado para hospitais rurais. Outros US$ 15 bilhões ainda serão usados para "reconstruir e reabastecer o estoque nacional estratégico".

Dos US$ 50 bilhões destinados aos pequenos negócios, US$ 40 bilhões serão usados por meio do Programa de Proteção de Cheque de Pagamento (PPP, na sigla em inglês), enquanto os US$ 10 bilhões restantes irão para o programa de empréstimos para crises econômicas.

Já US$ 220 bilhões, maior montante dentre as divisões do projeto, serão destinados aos pagamentos diretos a cidadãos, que devem receber US$ 1 mil do governo por mês, segundo a proposta. Serão destinados a adultos e crianças dependentes US$ 500, e nenhuma quantia será repassada a criminosos condenados. Já US$ 132 bilhões ficarão com os Estados, com US$ 130 bilhões para repasses de US$ 300 por semana a desempregados até junho, e US$ 2 bilhões para melhorias nos sistemas informatizados de seguro-desemprego dos entes.

Para o Child Care, a proposta prevê US$ 20 bilhões adicionais, e mais US$ 20 bilhões à iniciativa voltada ao retorno às aulas presenciais nos EUA. Há ainda US$ 12 bilhões para a alimentação dos americanos e US$ 4 bilhões a serviços de saúde comportamental.