Confiança da indústria sobe 0,7 ponto em maio, a 104,2 pontos, revela FGV
O leve avanço após quatro meses seguidos de queda reflete a melhora das expectativas para os próximos meses, explica em nota a economista Claudia Perdigão, do FGV/Ibre. O Índice de Expectativas (IE) subiu 2,1 pontos, para 99,0, próximo ao nível neutro (100,0 pontos).
Dos indicadores que integram o IE, a maior contribuição partiu de produção prevista para os próximos três meses, que subiu 6,5 pontos e chegou a 93,1, uma recuperação de 42,8% da queda entre janeiro e abril. O emprego previsto para os próximos três meses e tendência dos negócios para os próximos seis meses variaram 0,1 e -0,6 ponto, respectivamente, para 101,5 e 102,3 pontos.
A percepção das empresas sobre a situação atual, porém, continua piorando em 12 dos 19 segmentos da pesquisa, e o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 0,5 ponto, para 109,5. O resultado da pesquisa, diz Perdigão, relaciona os efeitos da desvalorização do real e da escassez de insumos.
"Contudo, o avanço da vacinação, embora lento, e a recuperação de economias externas, ampliando as exportações, são elementos que tendem a contribuir com a melhora das expectativas para o próximo semestre".
Dos dois componentes do ISA, ambos tiveram acomodação em maio. O nível dos estoques, que já havia cedido 4,9 pontos em abril, perdeu mais 0,3 ponto, para 113,0, e a situação corrente dos negócios teve avanço marginal de 0,3 ponto, para 107,6.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu 1,6 ponto porcentual, para 77,8%, em patamar inferior a setembro de 2020 (78,2%).
O levantamento contou com informações de 1.082 empresas entre os dias 3 e 25 deste mês. A próxima divulgação da Sondagem da Indústria ocorrerá em 28 de junho.
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