Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Guedes busca acabar com IPI e apresentar proposta de compensação, diz Bolsonaro

07 out. 2020 - Jair Bolsonaro (sem partido) e Paulo Guedes durante o lançamento do programa Voo Simples - Mateus Bonomi/AGIF - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo
07 out. 2020 - Jair Bolsonaro (sem partido) e Paulo Guedes durante o lançamento do programa Voo Simples Imagem: Mateus Bonomi/AGIF - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo

Eduardo Gayer e Pedro Caramuru

Do Estadão Conteúdo, em São Paulo

16/06/2021 08h03Atualizada em 16/06/2021 08h30

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (15) que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem estudado uma forma de acabar com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dentro de uma das frentes de propostas da Reforma Tributária, em andamento no Congresso.

"Temos estudado muita coisa (na Reforma Tributária). Graças a Deus não tem vazado, porque a grande mídia (destaca) a parte ruim e divulga", disse Bolsonaro durante entrevista à SIC TV, afiliada da TV Record em Rondônia. Segundo o presidente, o IPI é "muito alto no Brasil". "É geladeira, fogão, bicicleta. Obviamente deve haver compensação do outro lado", afirmou.

Bolsonaro também voltou a tratar da redução de impostos federais sobre combustíveis. De acordo com o presidente, a medida, entretanto, não teve efeito para conter a alta nos preços.

"Não adiantou eu fazer isso porque alguns governadores aumentaram o ICMS quando eu (reduzi) o PIS/Cofins. Então ficou quase que no zero a zero", disse.

Apesar da fala do presidente, o aumento citado por Bolsonaro foi feito para cesta de produtos e não apenas para os combustíveis. Em estados como São Paulo, a mudança aconteceu pela revogação de benefícios tributários. "Diminuir o preço na refinaria não chega na bomba, já aumentar chega imediatamente", completou Bolsonaro.

O presidente também lamentou não ter prosperado no Congresso a ideia do governo federal de impor um ICMS único a todos os Estados brasileiros. Porém, Bolsonaro afirmou ter recebido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o compromisso de votar, "amanhã ou na semana que vem, no máximo", o projeto que estabelece valor nominal para incidência do ICMS.