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FGV: Índice de custos da construção acelera a 2,30% em junho e tem maior taxa em 13 anos

O subíndice de Materiais, Equipamentos e Serviços, por outro lado, arrefeceu de 2,58% para 1,65% - Divulgação/Sienge
O subíndice de Materiais, Equipamentos e Serviços, por outro lado, arrefeceu de 2,58% para 1,65% Imagem: Divulgação/Sienge

Cícero Cotrim

Do Estadão Conteúdo, em São Paulo

25/06/2021 08h41Atualizada em 25/06/2021 09h37

O Índice Nacional de Custos da Construção - M (INCC-M) acelerou de 1,80% em maio para 2,30% em junho, informou nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com a leitura, o indicador atingiu a maior taxa mensal desde os 2,67% registrados há 13 anos, em junho de 2008.

A inflação somada em 12 meses pelo índice avançou de 14,62% em maio para 16,88% em junho, a maior desde outubro de 2003 (18,09%). O INCC-M acumula alta de 9,38% em 2021, segundo a FGV.

A aceleração do indicador foi puxada pela alta do subíndice de Mão de Obra, que avançou de 0,99% em maio para 2,98% em junho. Todas as aberturas do indicador registraram aumento da inflação: auxiliar (1,01% para 3,02%), técnico (1,0% para 3,08%) e especializado (0,91% para 2,51%).

O subíndice de Materiais, Equipamentos e Serviços, por outro lado, arrefeceu de 2,58% para 1,65%, com alívio de Materiais e Equipamentos de 2,93% para 1,65%, puxado pelos materiais para estrutura (2,91% para 2,09%). Já o grupo Serviços acelerou de 0,95% para 1,19%, impulsionado pelo item projetos (1,95% para 2,29%).