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Ceagesp: Indicador de preço de alimentos no atacado sobe 9,17% em agosto

Foto ilustrativa: inflação, preços dos alimentos, supermercado - Luis Alvarez/Getty Images
Foto ilustrativa: inflação, preços dos alimentos, supermercado Imagem: Luis Alvarez/Getty Images

14/09/2021 16h36

O índice de preços da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) encerrou o mês de agosto com a segunda maior alta do ano, a 9,17%, ainda por causa dos efeitos das geadas de julho e julho. Segundo comunicado da companhia, os preços dos alimentos no atacado aumentaram fortemente nos setores de legumes, frutas e diversos. O setor de legumes acumula alta de 55,4% no ano, enquanto o setor de frutas acumula queda de 15,8% e o de diversos, baixa de 14,2%.

As ondas de frio acentuaram as altas do mês de julho, que foram mais fortes no setor de legumes. O setor que menos subiu foi o de verduras, que teve recuperação mais rápida, por conta do ciclo de produção de menor tempo, e cuja qualidade se recuperou e está muito boa, diz a Ceagesp.

Para este mês de setembro, a previsão é de temperaturas acima da média para o período, com a continuidade da falta de chuvas, que pode prejudicar algumas culturas mais sensíveis. "O mercado permanece bem abastecido, de acordo com a demanda. Assim, não há nenhum risco de desabastecimento", comenta a Ceagesp.

Em agosto, o setor de frutas teve forte alta de 7,44%. Os principais aumentos ocorreram nos preços das goiabas branca (55,1%) e vermelha (34,5%), do limão taiti (50,4%), do figo (44,0%) e da acerola (39,9%). As principais quedas foram nos preços da ameixa estrangeira espanhola (-25,7%), do caju (-21,2%) e das mangas Tommy Atkins (-16,7%) e Palmer (-8,4%).

O setor de legumes apresentou aumento expressivo de 21,27%. As principais altas ocorreram com o jiló (93,2%), com os pepinos caipira (83,7%) e japonês (55,4%), com a berinjela (68,7%), com a pimenta cambuci (62,7%) e com a vagem macarrão curta (62,7%). As principais baixas ocorreram nos preços da cenoura (-9,4%), das abóboras japonesa (-2,4%) e moranga (-1,2%) e do cogumelo shimeji (-1,0%).

O setor de verduras registrou alta de 4,53%. As maiores elevações foram nos preços do manjericão (115,0%), do milho verde (40,4%), da cenoura com folhas (16,4%), do nabo (9,8%) e do repolho (9,7%). As principais quedas ocorreram em coentro (-25,8%), alface americana (-19,8%), couve-flor (-17,8%) e brócolis ramoso (-10,6%) e ninja (-9,6%).

O setor de diversos fechou o mês com forte aumento de 6,13%. Os principais aumentos ocorreram em batatas asterix (23,2%) e lavada (17,5%), do coco seco (13,2%) e dos ovos brancos (7,2%). As principais baixas ocorreram nos preços do alho (-3,2%), da cebola (-1,8%) e do milho de pipoca estrangeiro (-1,5%).

O setor de pescados apresentou alta de 3,84%. Os principais aumentos ocorreram nos preços da lula congelada (17,8%), do atum (15,9%), da sardinha fresca (15,1%), da corvina (11,4%), da pescada goete (10,7%) e da tainha (10,7%). As principais quedas foram registradas nos preços da sardinha congelada (-13,3%), da anchova (-7,7%), da cavalinha (-3,6%), da abrótea (-3,4%)