EUA: Câmara aprova suspensão de teto de dívida, que segue para o Senado
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou hoje uma medida que mantém o governo financiado até o início de dezembro e suspende seu limite de endividamento até 2022, mas sem ter resolvido o impasse partidário prestes a inviabilizá-lo no Senado.
Faltando menos de duas semanas para o atual financiamento do governo expirar, no dia 1º de outubro, a Câmara aprovou em uma votação de linha partidária, com 220 votos a favor e 211 contra, um pacote revelado no início do dia que financiaria o governo até 3 de dezembro de 2021 e suspende o teto da dívida até 16 de dezembro de 2022. O Departamento do Tesouro está atualmente usando medidas de emergência para cobrir as contas por vários meses até que o limite do débito seja aumentado ou suspenso novamente.
O Senado deve votar a medida no final desta semana ou no início da próxima, de acordo com assessores. Líderes democratas anunciaram ontem combinariam duas medidas, apesar da ampla resistência do Partido Republicano em aumentar o limite da dívida, garantindo que a ameaça de uma paralisação parcial do governo no mês que vem estaria ligada à possibilidade de o governo federal não ser capaz de pagar suas contas a tempo.
Hoje, líderes da Câmara disseram que estavam agindo rapidamente para dar ao Senado tempo para descobrir como quebrar o impasse partidário que se desenvolveu sobre o aumento do limite da dívida. Os republicanos disseram que se opõem à votação para aumentar o teto da dívida em protesto contra os trilhões em gastos que os democratas estão tentando aprovar no Congresso sem o apoio republicano.
O impasse alarmou analistas de Wall Street e líderes empresariais, que nas últimas semanas emitiram alertas sobre um risco crescente de um calote técnico, no qual o governo pode ser incapaz de fazer todos os seus pagamentos regulares integralmente e dentro do prazo. A ameaça de tal default pode prejudicar os mercados e afetar o crescimento econômico dos EUA.
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