Em live, Bolsonaro confirma benefício de R$ 400 a caminhoneiros
"Como está na iminência de ter outro reajuste de combustível, o que nós buscamos fazer? Acertado na equipe econômica. Alguns não querem, não queriam, outros achavam que era possível. Dar ajuste para caminhoneiros. O que está decidido até o momento? R$ 400 a 750 mil caminhoneiros autônomos. Isso é muito, é pouco? É o possível", declarou o presidente, que já havia anunciado o benefício mais cedo, mas sem oferecer detalhes.
Bolsonaro afirmou que o novo aumento do combustível deve acontecer como forma de evitar o desabastecimento. "Não precisa ser mágico para ver isso", declarou, atribuindo o fenômeno ao mercado internacional e ao dólar forte. "A inflação alta é horrível. É péssima, mas pior ainda é desabastecimento." Em uma mudança de retórica, desta vez o presidente não citou o ICMS como o vilão da alta dos derivados de petróleo.
Sem comentar diretamente os pedidos de demissão do secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e do secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, por insatisfação com a decisão do governo de alterar o teto de gastos, Bolsonaro afirmou, logo após revelar o valor do benefício a caminhoneiros, que "tem secretário, como acontece às vezes com um ministro, que quer fazer sua vontade".
O chefe do Executivo também disse esperar que as reformas administrativa e tributária, hoje travadas no Congresso, continuem avançando.
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