Membro do Conselho do Fed defende subir juro em 1 ponto até o meio do ano
Em discurso durante evento da Universidade da Califórnia na noite da quinta-feira, 24, o dirigente afirmou que esta alta de um ponto porcentual poderia vir de "algumas formas", como aumento de 25 pontos-base do juro em todas as próximas quatro reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).
Mas se o índice de preços de gastos com consumo de janeiro - a ser divulgado a partir das 10h30 (de Brasília) - e as leituras de fevereiro do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) e do relatório de empregos (payroll) indicarem uma economia "excessivamente aquecida, um forte argumento pode ser feito para uma alta de 50 pontos-base em março", disse.
"Nesse estado do mundo, adotar uma alta de 50 pontos ajudaria a transmitir a determinação do Comitê em lidar com a inflação alta, sobre a qual não deve haver dúvidas", afirmou Waller, ressaltando que é possível que riscos atrelados à guerra entre Rússia e Ucrânia obriguem uma postura monetária mais cautelosa. "Mas isso ainda está por ver", completou.
Quanto à redução do balanço de ativos do Fed, Waller defendeu que o processo seja iniciado o mais tardar na reunião de julho do Fomc e que ele ocorra mais rapidamente do que na última vez em que foi realizado, entre 2017 e 2018, uma vez que o BC americano e os mercados já têm noção de como a redução funciona.
Quanto ao tamanho da redução mensal doa ativos, Waller disse que elas devem ser maiores que em 2017 e 2018, uma vez que o balanço do Fed também está maior, com cerca de US$ 9 trilhões em ativos.
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