Com alta em cotações, premiê da Itália diz que teto para preço de gás é possibilidade na UE

O presidente do conselho de ministro da Itália, Mario Draghi, afirmou nesta sexta-feira (25), que o Conselho Europeu observa a possibilidade de um teto para o preço do gás na União Europeia.
Em coletiva de imprensa após a reunião de chefes de Estado e de governo do bloco, o italiano destacou que o encontro focou sua discussão em energia, e que foi tratado como mitigar a alta dos preços para empresas e famílias.
Segundo Draghi, a Comissão Europeia irá discutir opções e definir uma proposta "adequada" até maio. Entre as ideias, está descompactar a formação do preço da eletricidade e do gás, além de uma taxação de lucros excessivos no setor.
De acordo com ele, ministros de energia do bloco participarão de reunião com líderes de empresas do setores de eletricidade e de hidrocarbonetos, visando uma postura conjunta.
Draghi apontou que o presidente francês Emmanuel Macron propôs um fundo como para energia e defesa, com "intenção de financiar infraestrutura necessária". Segundo ele, o destaque está em investir em diversificação e interconexão.
Um dos exemplos citados é a Península Ibérica, que está "desconectada do continente", disse. Em sua visão, as obras não servirão apenas para gás, mas também para hidrogênio, o que leva em conta a sustentabilidade.
Sobre o acordo com os Estados Unidos para fornecimento de gás, Draghi disse que o presidente Joe Biden "está ciente de que as sanções atingem mais os países europeus".
"Os EUA prometeram ajudar a Europa", afirmou, dizendo que há responsabilidade pela parte de Washington. Segundo ele, a primeira ação é o despacho de 15 bilhões de metros cúbicos de gás liquefeito, o que é 10% do consumo de toda a UE.
Sobre a exigência russa de pagamentos por hidrocarbonetos em rublos, Draghi reafirmou que é uma violação de contrato, o que é a posição comum do bloco, indicou. Levando o tema em conta, o italiano citou a proposta da Comissão Europeia para a aquisição em conjunto dos produtos, em uma coordenação com a UE, o que colocaria o bloco em vantagem.
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