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Dívida Pública Federal sobe 2,03% e fecha fevereiro em R$ 5,730 trilhões

A correção de juros no estoque da dívida foi de R$ 36,15 bilhões no mês passado, enquanto houve emissão líquida de R$ 78,15 bilhões - Getty Images/iStock
A correção de juros no estoque da dívida foi de R$ 36,15 bilhões no mês passado, enquanto houve emissão líquida de R$ 78,15 bilhões Imagem: Getty Images/iStock

Eduardo Rodrigues

Estadão Conteúdo, Brasília

30/03/2022 10h55

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) cresceu 2,03% em fevereiro e fechou o mês em R$ 5,730 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 30, pelo Tesouro Nacional. Em janeiro, o estoque estava em R$ 5,616 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 36,15 bilhões no mês passado, enquanto houve emissão líquida de R$ 78,15 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) aumentou 2,30% em fevereiro e fechou o mês em R$ 5,490 trilhões.

Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 3,78% menor no mês, somando R$ 240,01 bilhões ao fim de fevereiro.

Parcela atrelada à Selic

Em meio à alta da taxa básica de juros, a parcela de títulos da Dívida Pública Federal (DPF) atrelados à Selic voltou a subir em fevereiro, para 39,11%. Em janeiro, estava em 38,43%.

Já os papéis prefixados mantiveram a fatia de 26,89%.

Os títulos remunerados pela inflação caíram para 29,56% do estoque da DPF em fevereiro, ante 29,95% em janeiro. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 4,72% para 4,44% no mês passado.

Doze meses

O Tesouro informou ainda que parcela da DPF a vencer em 12 meses apresentou redução, passando de 23,76% em janeiro para 23,36% em fevereiro. O prazo médio da dívida apresentou queda de 3,89 anos para 3,86 anos na mesma comparação.

O custo médio acumulado em 12 meses da DPF aumentou de 8,61% ao ano para 8,68% ao ano no mês passado.

Participações

A participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública voltou a cair em fevereiro. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da DPMFi passou de 10,53% em janeiro para 9,98% no mês passado. No fim de 2020, a fatia estava em 9,24%, chegando a 10,56% em dezembro do ano passado.

O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 547,70 bilhões em fevereiro, ante R$ 565,37 bilhões em janeiro.

A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras com 29,54% em fevereiro, ante 28,76% em janeiro. A parcela dos fundos de investimentos passou de 24,30% para 24,14% em no mês passado.

Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 21,82% para 21,95% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 3,91% para 3,87% na mesma comparação.