ONS: previsão de carga de energia no SIN deve ficar em 70.739 MW médios em 2022
A previsão para a carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) deste ano foi revisada pelas autoridades do setor elétrico brasileiro para 70.739 megawatts médios (MWm), o que representa uma redução de 1,7% ou 1.217 MWm em relação à estimativa anterior de 71.955 Mwm.
O dado faz parte da 1ª revisão quadrimensal da carga de energia para o período de 2022 a 2026, realizada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Em relatório divulgado hoje, as entidades destacam que a projeção considera a elevada incerteza tanto no ambiente externo, quanto doméstico. Destaca também que o conflito na Ucrânia deve elevar ainda mais a inflação, que já se encontrava em patamar elevado. "Inflação elevada vem exigindo uma política monetária mais restritiva, o que deve impactar negativamente a atividade econômica em 2022 e 2023", diz trecho do documento.
Outros elementos considerados no cálculo da demanda de energia é que o mercado de trabalho segue em recuperação gradual, e que a indústria deve ser impactada pelo ambiente de incerteza e pelo prolongamento dos gargalos na cadeia de suprimentos. O documento destaca ainda que a situação fiscal continua sendo um ponto de atenção.
Para os próximos anos, os órgãos estimam que a carga deve ficar em 73.440 MWm em 2023, redução de 1,5% ante a estimativa anterior. Para 2024 o consumo de energia no SIN tende a ser de 75.792 MWm, redução de 1,8% frente à última revisão, em 2025 espera-se que a carga seja de 78.272 MWm, 2,1% menor. Já para 2026, a expectativa é que a carga alcance 80.818 MWm. Como essa é a primeira previsão para este período, não há base de comparação.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.