Fed vê inflação mais alta e persistente e aponta incerteza e risco à atividade
O Fed diz que, desde a publicação do mesmo relatório em novembro do ano passado, "a incerteza sobre a perspectiva global tem aumentado".
A guerra da Rússia na Ucrânia provoca grande incerteza no curto prazo e o confronto e eventos relacionados, como sanções, "devem criar pressão adicional de alta sobre a inflação e pesar sobre a atividade econômica", aponta o BC americano. A perspectiva para a pandemia da covid-19, por sua vez, tem melhorado, mas "continua altamente incerta".
Nesse panorama, os mercados financeiros tiveram "alta volatilidade", com grandes flutuações nos preços de ativos e alguns problemas pontuais de liquidez. Já a qualidade do crédito "permanece robusta", considera o Fed, com bancos ainda bem capitalizados, "mas alguns fundos de mercado monetário e bônus ainda expostos a riscos de liquidez consideráveis".
O Fed diz que "alguns sinais de pressões de financiamento surgiram em meio à escalada das tensões geopolíticas", mas avalia que os mercados de financiamento em geral se mostram resistentes, com efeitos secundários limitados por ora.
A instituição afirma que estresses na Europa, com a guerra na Ucrânia, e na China, com perda de fôlego econômico por causa da covid-19 e riscos no setor imobiliário, podem trazer efeitos aos EUA.
O relatório diz também que aumentaram os temores com a cibersegurança, o que faz o governo local se mobilizar para proteger "o sistema financeiro e outras infraestruturas cruciais".
Ainda segundo o BC norte-americano, a alavancagem segue "baixa" nos bancos, mas elevada em seguradoras e "um pouco elevada" nos fundos de hedge.
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