Após desistir de aumento, governo corre para reajustar vale-refeição
O texto do projeto retira da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a proibição de aumento de benefícios em 2022. Isso permitirá, em um segundo momento, a edição de um decreto aumentando o valor do vale. "O presidente ainda não desistiu[AUMENTO DO]", disse uma fonte do governo.
A questão, porém, é se haverá tempo para que as mudanças sejam aprovadas pelo Congresso nos prazos determinados pela lei em ano de eleição. O benefício tem de ser sancionado até o fim da semana que vem para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que impede que o governante aumente despesas em prazo inferior a 180 dias do fim do mandato.
A primeira ideia seria dobrar o benefício para os servidores do Executivo, mas o texto ainda não foi fechado e há dúvidas se [AUMENTO DO]o R$ 1,7 bilhão[/AUMENTO DO] reservado no Orçamento para aumento salarial seria suficiente.
Esse valor no momento se encontra bloqueado. Ou seja, se for realmente usado para o reajuste do benefício a partir de julho, a área econômica terá de cortar outras despesas para adequar o Orçamento ao teto de gastos, regra que impede que as despesas públicas cresçam acima da inflação.
Na semana passada, em entrevista a um canal no YouTube, Bolsonaro disse que "está praticamente acertado" dobrar o vale-alimentação do funcionalismo, hoje em R$ 458 por mês.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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