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IPC-S sobe 0,76% na 3ª quadrissemana de junho ante alta de 0,91% na 2ª leitura

São Paulo

23/06/2022 08h40

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para uma alta de 0,76% na terceira quadrissemana de junho, após subir 0,91% na segunda leitura do mês. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 23, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador acumula alta de 10,41% em 12 meses, menor do que o avanço de 10,58% no período até a segunda medição.

Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, sete tiveram variação menor entre a segunda e a terceira quadrissemana do mês, com destaque para Educação, Leitura e Recreação, que passou de 3,44% para 2,76%. O item com maior influência no grupo foi passagem aérea (15,90% para 12,64%).

Transportes (0,30% para 0,11%), Habitação (0,79% para 0,62%), Vestuário (1,94% para 1,47%), Despesas Diversas (0,61% para 0,28%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,72% para 0,59%) e Comunicação (-0,23% para -0,49%) foram os outros grupos a apresentar decréscimo na taxa de variação.

Nessas classes, os itens com maior peso foram etanol (-4,87% para -6,59%), taxa de água e esgoto residencial (3,21% para 2,21%), roupas masculinas (2,93% para 1,97%), serviços bancários (0,75% para 0,17%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,95% para 0,23%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,58% para -1,23%).

Por outro lado, Alimentação foi o único grupo com avanço ante a segunda quadrissemana, impulsionado por hortaliças e legumes (-8,04% para -6,75%).

Influências individuais

Etanol (-4,87% para -6,59%), cenoura (-34,15% para -31,93%) e tomate (-16,45% para -7,88%) foram os itens que mais pressionaram para baixo o IPC-S da terceira quadrissemana de junho. Batata-inglesa (-7,14% para -7,45%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,58% para -1,23%) completam a lista.

Na outra direção, passagem aérea (15,90% para 12,64%), leite tipo longa vida (5,31% para 6,60%) e taxa de água e esgoto residencial (3,21% para 2,21%) foram os itens que mais puxaram o indicador para cima, seguidos por plano e seguro de saúde (0,36% para 0,76%) e automóvel novo (0,92% para 0,85%).