Delegados da PF dizem trabalhar para derrubar veto de Bolsonaro a reajuste
A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) manifestou "preocupação" com o veto do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 que garantia a reestruturação e recomposição salarial das carreiras policiais vinculadas o Ministério da Justiça - Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Penal Federal -, bem como a reestruturação das carreiras da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Em nota, a categoria afirma que trabalha para que o Congresso derrube o veto.
"Enquanto outras carreiras jurídicas sinalizam aumentos para seus membros em 2023, o Governo Federal aponta o sentido oposto para os policiais. Acreditamos que o assunto ainda será debatido e estamos trabalhando para que o veto seja derrubado. Contudo, essa é mais uma sinalização de desvalorização dos policiais federais e demais profissionais da segurança pública da União por parte do Governo", afirmou o presidente da ADPF, Luciano Leiro, na nota.
De acordo com a sugestão de veto do Ministério da Economia, a proposta original do governo para a LDO de 2023 já previa a autorização para reajustes e reestruturações de carreiras para "toda a administração pública, o que, por óbvio, inclui os órgãos mencionados".
A União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin também divulgou nota afirmando que recebeu com consternação o veto presidencial.
O reajuste dos salários das carreiras policiais foi uma promessa do presidente Jair Bolsonaro ainda em dezembro do ano passado e o governo chegou a reservar R$ 1,7 bilhão no orçamento de 2022 para essa finalidade. No entanto, a reação de outras carreiras do funcionalismo que também demandam correções salariais impediu que qualquer aumento fosse concedido neste ano.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.