Gás de cozinha continua acima da paridade internacional mesmo com redução de preço
Até a terça-feira, 16, o preço do quilo do GLP vendido pela Petrobras estava em R$ 3,23, o que resultava em um preço para o botijão de 13 kg (gás de cozinha) a R$ 42,04, passando a custar R$ 2,54 o quilo, ou R$ 32,96 o botijão, após a redução anunciada na mesma terça, pela estatal, de R$ 0,69 por quilo no preço médio.
Segundo o OSP, a Petrobras tem cobrado mais caro do que a paridade de importação desde março de 2022. Mesmo ultrapassando os parâmetros do PPI, a estatal ainda pratica hoje o menor valor em comparação às refinarias privadas.
A Acelen, gestora da Refinaria de Mataripe, vende o gás de cozinha a R$ 46,87, ou seja, R$ 16,08 mais caro que o PPI, e a Refinaria da Amazônia (Ream) cobra R$ 37,76 pelo produto, uma diferença de R$ 6,98 em relação ao preço de paridade de importação.
Já o diesel e a gasolina atingiram a paridade com o mercado internacional, após quedas de mais de 12% para os dois combustíveis, também anunciadas pela estatal na terça-feira e que passaram a vigorar nesta quarta, 17.
Consumo em queda
O estudo do OSP - baseado em dados da ANP, Petrobras, Acelen e Ream - aponta ainda que nos três primeiros meses deste ano houve uma pequena queda no consumo de gás de cozinha, de 0,96%. A maior redução nas vendas de botijão foi registrada na região Sudeste, com menos 2,53%.
"Vivemos há alguns anos uma tragédia nacional. Em 2022 já tivemos o menor consumo de gás em uma década e no primeiro trimestre do ano continuamos vendo uma redução deste consumo. E como já sabemos, quem não usa gás de cozinha está utilizando lenha ou etanol, gerando maiores acidentes e poluição ambiental", afirma o economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps).
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