Na Bélgica, Márcio França tem agenda com empresas que querem privatizar Porto de Santos
A ATP representa 30 empresas de grande porte e reúne 54 portos privados, responsáveis por movimentar 60% da carga portuária brasileira. O processo de desestatização do complexo em Santos, que estava em andamento na gestão Bolsonaro, foi suspenso por França logo ao assumir o cargo. O governo, no entanto, não tem decisão final sobre a privatização e estuda o tema. A ideia do ministro é manter a autoridade portuária com o governo e conceder terminais e serviços à iniciativa privada. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é um dos maiores defensores da privatização.
França vai visitar os portos de Antuérpia (um dos maiores da Europa), Ghent e Zeebrugges, todos públicos. A Antuérpia é parceira do Brasil na área portuária e possui expertise na área de dragagem. Está prevista ainda uma visita do ministro ao Aeroporto de Bruxelas.
Na viagem de cinco dias, França vai conhecer também os projetos de dois túneis imersos, modelo que será usado na ligação seca entre Santos e Guarujá. A primeira visita está prevista para obras do Scheldt Tunnel, que completará o anel viário da Antuérpia no lado norte. O túnel terá um comprimento total de 1,8 mil metros. Na sequência, o Ministro vai conhecer o St. Anna's Tunnel, túnel abaixo do rio Escalda, esse já construído a 31 metros de profundidade, na Antuérpia.
A comitiva que acompanhará França na viagem é integrada por representantes da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e embaixadores brasileiros.
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