Gleisi vê placar do arcabouço expressivo e diz que Executivo fez articulações necessárias
Na sessão da noite desta terça-feira, o PSOL e a Rede, partidos da base, votaram em peso contra o projeto.
Em relação ao PSOL, Gleisi, no entanto, afirmou que em nenhum momento o acordo eleitoral do PT com a legenda condicionou apoio às "votações totais" da base do governo.
"É óbvio que, apoiando o presidente, nós convidamos o PSOL para integrar a base, mas o partido deliberou que não integraria o governo, mas daria apoio", declarou.
Ela disse que o entendimento fechado com o PSOL e com o líder da legenda na Câmara, Guilherme Boulos (SP), foi para as eleições para a Prefeitura de São Paulo, em 2024, e o apoio às candidaturas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a governador de São Paulo. O PT deve apoiar Boulos para prefeito.
Sobre o apoio integral da bancada do PT na Câmara ao marco fiscal, Gleisi disse que é o partido do presidente da República e que nunca faltará ao governo, mas sem deixar de fazer os debates. "Posicionamento do PT ajudou muito a barrar retrocessos que poderiam acontecer", declarou.
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