Marinho mira em aplicativos de transporte e defende negociações coletivas
O ministro participou da comemoração do Dia da Indústria na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), intitulada Agenda de Propostas Firjan para um Brasil 4.0 - Futuro do Trabalho.
Ele discorreu sobre a assimetria entre os motoristas e os aplicativos, que pressiona os trabalhadores a jornadas longas e pouca proteção social. "Estamos vivendo um momento de grande complexidade no Brasil. Precisamos verificar a serviço de quem estão as novas tecnologias; imagina-se que da sociedade. Mas estamos verificando que algumas estão servindo ao aumento da jornada de trabalho. Isso acontece principalmente para as camadas mais baixas, Precisamos trabalhar sob a lógica dos novos desafios."
O ministro enfatizou ainda que "é preciso regular os aplicativos para trazer segurança jurídica para as duas partes, não para uma das partes" e fez críticas às últimas modificações na legislação. "A última reforma trabalhista trouxe certa insegurança jurídica às negociações."
Ele frisou a desvantagem, para o trabalhador, de relações individualizadas. "A última reforma trouxe ênfase ao indivíduo em relação ao coletivo. Negociar com empregador - que muitas vezes nem conhece - não me parece factível."
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.