Selic no atual nível é 'absolutamente injustificável', afirma presidente da Fiesp
Ao receber o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na sede da entidade, o empresário Josué Gomes da Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), disse que todos países prósperos cresceram com industrialização. Dirigindo-se ao chefe do Executivo, Josué disse que a indústria precisa recuperar dinamismo, após encolher nas últimas quatro décadas, com "alguns anos de exceção", para algo entre 11% e 12% do Produto Interno Bruto (PIB).
"Não à toa, o Brasil cresceu 0,6% na média anual nos últimos dez anos", disse o presidente da Fiesp.
Josué observou que os juros no Brasil são maiores do que os de competidores e que as políticas industriais, sozinhas, não são suficientes para compensar os desajustes macroeconômicos relacionados a juros, câmbio e sistema tributário. Nesse sentido, ele defendeu a aprovação da reforma tributária.
Ao apontar durante o evento do Dia da Indústria na sede da Fiesp que a Selic está em patamar "absolutamente injustificável", Josué disse que a Fiesp tem estudos com os caminhos para o Brasil alcançar uma taxa de juros compatível com as atividades produtivas.
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