Para BC, é possível que gasto de brasileiros com viagens não volte ao pré-pandemia
A conta de viagens internacionais registrou déficit de US$ 784 milhões em abril, contra resultado deficitário de US$ 703 milhões no mesmo mês de 2022.
Segundo Rocha, antes da pandemia, o déficit na rubrica costumava se situar acima de US$ 1 bilhão. Tradicionalmente, o gasto de brasileiros no exterior é maior do que o dinheiro que entra na economia brasileira com o turismo estrangeiro.
Essa receita, disse Rocha, em abril, já estava em um patamar mais parecido com o pré-pandemia, com US$ 452 milhões. Mas as despesas dos brasileiros no exterior ainda se situavam 15% abaixo do "normal" antes da covid. Foram US$ 1,235 bilhão no mês passado.
Rocha ponderou que, para uma análise mais detalhada, é preciso verificar os dados do Ministério do Turismo e da Embratur, que mostraram retomada do turismo receptivo no início do ano, coincidindo com o carnaval. "É uma possibilidade que tenhamos uma nova realidade com menor gasto com viagens no pós-pandemia. O gasto de brasileiros no exterior não se estabilizou, vemos um crescimento gradual, mas é possível que não volte ao pré-pandemia", afirmou.
Ainda na rubrica de serviços das transações correntes, o chefe de Departamento do BC fez menção a uma mudança metodológica que deve começar a afetar mais daqui para frente as contas de serviços e renda secundária, que é o monitoramento específico de jogos e apostas online, em sites internacionais.
Na conta de serviços, a atividade impacta a linha de serviços culturais, pessoais e recreativos, cujo resultado passou de superávit de US$ 39 milhões em abril de 2022 para déficit de US$ 168 milhões no mês passado.
Na renda secundária, que contribuiu para a piora do resultado em conta corrente em abril, as apostas e jogos online reverteram o dado de outras transferências de superávit de US$ 50 milhões para rombo de US$ 228 milhões na comparação interanual.
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