Aena decide pagar outorga com dinheiro e destrava concessão de Congonhas
Em nota, a Aena confirmou a escolha, diante da perspectiva de que o uso desses recursos só teria as normas definidas "apenas em alguns meses".
"Os aeroportos foram arrematados por R$ 2,45 bilhões na sétima rodada de concessões aeroportuárias em agosto de 2022. Um pouco menos de 50% desse valor seria pago com a apresentação de precatórios, mas, diante da perspectiva de definição das regras para o uso desses recursos apenas em alguns meses, a concessionária fez uma opção pela quitação em dinheiro, com o propósito de manter o cronograma planejado de investimentos no Brasil e dar andamento aos processos necessários para assumir a gestão dos aeroportos", afirmou por meio de nota.
Com a ordem de serviço emitida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), começa o processo de transição da gestão da Infraero para a Aena.
Segundo a empresa, a partir da validação do contrato, serão 40 dias para a concessionária apresentar os planos de transição operacional (PTOs) dos aeroportos à Anac, que tem prazo também de 40 dias para avaliar a documentação. "Depois desses trâmites, serão necessários pelo menos 15 dias para que a Aena assuma a gestão dos equipamentos menores e 45 dias para a transição de Congonhas", explicou a Aena.
Como revelou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a XP Infra IV, que levou o bloco de aviação executiva da 7ª rodada de concessões aeroportuárias, decidiu no fim de maio pagar toda a outorga inicial à União pelos ativos em dinheiro. Inicialmente, ela também tentou quitar parte dessa obrigação com títulos de precatório, mas desistiu, diante do imbróglio sobre o recebimento pelo governo.
Já o consórcio que arrematou o bloco Norte conseguiu ter seus precatórios aprovados antes de a Advocacia-Geral da União (AGU) determinar a suspensão de processos relativos a esses títulos.
Em maio, o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, afirmou ao Broadcast que a transição dos aeroportos leiloados no ano passado durante a 7ª rodada só seria iniciada assim que a União tivesse segurança do pagamento pelos consórcios que venceram o certame.
À época, a Aena e a XP ainda não tinham desistido de pagar parte de suas outorgas com precatórios.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.