Revés da desinflação global e China são riscos negativos a ratings de emergentes, diz Fitch
São Paulo
18/01/2024 16h48
Outro risco relevante para os emergentes pode vir da incapacidade de estabilização do mercado imobiliário chinês, o que poderá motivar a um abrandamento acentuado do crescimento, com efeitos adversos sobre os parceiros comerciais e os exportadores de matérias-primas, diz a Fitch.
Atualmente, a agência avalia que a perspectiva da classificação soberana dos mercados emergentes está amplamente equilibrada rumo a 2024, com 11 países com perspectivas positivas superando marginalmente 10 nações com perspectivas negativas.
O cenário base da visão da Fitch para o ano contempla um crescimento global moderadamente mais fraco e tensões persistentes nas posições fiscais, equilibradas, com inflação mais baixa e reduções das taxas de juros pela maioria dos bancos centrais.
A agência avalia como neutra a perspectiva para quatro das cinco regiões geográficas dos mercados emergentes. Apenas a perspectiva da região do Oriente Médio e do Norte da África está se deteriorando, parcialmente, em razão dos riscos derivados da guerra entre Israel e o Hamas. Fonte: Dow Jones Newswires.