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'Veja' volta atrás e apaga notícia da venda do Santander para o Bradesco; bancos negam negócio

Página do site da "Veja" com notícia de fusão entre Bradesco e Santander - Reprodução
Página do site da "Veja" com notícia de fusão entre Bradesco e Santander Imagem: Reprodução

09/01/2013 19h09Atualizada em 10/01/2013 09h52

SÃO PAULO - A Veja.com, portal da revista Veja, noticiou a compra do Santander Brasil (SANB11) pelo Bradesco (BBDC4) nesta quarta-feira (9) e retirou a informação do ar, a pedido de ambos os bancos, poucos minutos após a publicação original.

O Santander negou a informação, dizendo que ela é incabível e inventada --ou pelo próprio veículo ou por alguma fonte mal-intencionada. 

De acordo com a matéria original, os funcionários do Santander haviam recebido um e-mail afirmando. De acordo com a assessoria de imprensa do Santander, o e-mail citado na matéria era falso, e nunca existiu.

A suposta mentira, porém, colou entre o mercado: as units (certificado de depósito de ações) do Santander dispararam no after-hour, com alta de 1,97% --o máximo possível-- fechando a R$ 15,51. Esses papéis movimentaram R$ 32 milhões no período de pós-negociação, um valor muito alto para o horário, em que SANB11 geralmente movimenta cerca de R$ 300 mil.

Em seu site, a resposta divulgou o segundo comunicado: "Por uma falha interna de procedimento, durante 22 minutos, de 17h59 às 18h21 desta quarta-feira, o site de VEJA deixou no ar uma manchete errada sobre o que seria o anúncio da fusão dos bancos Bradesco e Santander. A informação foi corrigida em seguida pela redação do site, que publicou também os desmentidos oficiais dos bancos em questão. Essa falsa informação, que reaparece de tempos em tempos na internet, é fruto de boatos infundados que circulam há seis meses dando como fonte mensagens atribuídas a funcionários de um dos bancos. VEJA se desculpa com seus leitores por ter mantido por 22 minutos no site uma notícia errada que trazia no seu próprio enunciado a chave da sua falsidade. O texto dizia, infantilmente, que a negociação da fusão fora "informada" pela instituição a funcionários. Como qualquer pessoa do meio financeiro sabe, uma operação desse tipo tem que ser, por lei, mantida em absoluto sigilo e comunicada antes de qualquer outra forma de divulgação à Comissão de Valores Mobiliários (CVM)."