Cooperativas agropecuárias puxam economia do Oeste paranaense
SÃO PAULO - O Paraná é um dos protagonistas do agronegócio brasileiro e o Estado tem nas cooperativas agropecuárias um dos carros-chefes do setor. Hoje, de acordo com números da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), existem cerca de 220 cooperativas no Estado, distribuídas em dez diferentes ramos, com destaque para o agronegócio.
Em 2015, o cooperativismo paranaense alcançou um faturamento de R$ 60,4 bilhões, o que representa crescimento de 19,6% em relação ao ano anterior, e gerou 2,6 milhões de empregos.
Além das gigantes tradicionalmente mais baseadas em grãos e no beneficiamento de derivados de origem vegetal – café, laranja, etc. -, como, por exemplo, Coamo e Cocamar, outras cooperativas agropecuárias, especialmente da região Oeste, avançam no Estado, ancoradas na fabricação de proteína de origem animal [carnes e lácteos].
Segundo dados da Ocepar, as 14 cooperativas agropecuárias da região Oeste do Paraná registraram um crescimento de 19,5% em 2015 – faturamento de R$ 18,6 bi - e a expectativa para 2016 é de uma expansão de 10% sobre o resultado do ano passado.
Força do agro
Uma das cooperativas que mais cresceram em 2015 foi a Lar. A cooperativa registrou uma expansão de 31,15% em relação a 2014 e faturou R$ 4,05 bi. Atualmente, mantém 9,9 mil associados e 8,7 mil empregados. “Nosso setor não está sofrendo tanto com a crise. O Brasil exporta e, com o dólar mais alto, melhora o desempenho econômico e financeiro. Nossa região é diferenciada. O Oeste tem clima adequado, solo rico e fértil, e está melhorando cada vez mais com a evolução da tecnologia”, diz o diretor da Lar, Irineo Rodrigues.
Outra cooperativa do Oeste do Paraná que vem apresentando bom desempenho é a Copacol, que cresceu 19% em 2015, alcançando um faturamento de R$ 2,99 bi. O presidente da Copacol, Valter Pitol, avalia que devido à crise econômica, os desafios serão maiores neste ano. “Seremos mais exigidos em termos de gestão, redução de custos e eficiência para manter a competitividade e o crescimento.”
Também integrante deste rol, a Frimesa cresceu 11,39% em 2015, atingindo um faturamento de R$ 2,23 bi. “Ter um crescimento desses é muito positivo, se considerarmos que tivemos um ano marcado pelas dificuldades econômicas e políticas”, assinala o diretor-presidente da Frimesa, Valter Vanzella, que acrescenta: “tomara que em 2016 possamos repetir este feito.”
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