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Uber das entregas brasileiro recebe financiamento de R$ 800.000

02/06/2016 10h15

SÃO PAULO – A Motoboy.com, empresa que automatiza o serviço de contratação de motoboys através de uma plataforma online, acaba de receber sua quarta e maior rodada de investimento. Dessa vez, a quantia foi de R$ 400.000, totalizando os investimentos na empresa em R$ 750.000.

Segundo Alexandre Loureiro, CEO da companhia, o valor, arrecadado por meio da plataforma Broota, será usado em expansão e marketing. “Já testamos o produto em algumas outras cidades, para validar nossa hipótese. Muitas vezes as pessoas chegam em nós pelo próprio Google, então já temos em mente algumas outras cidades para onde queremos levar a empresa ativamente”, contou, em entrevista ao InfoMoney.

Modelo de negócio

Diferentemente de empresas como o Uber, que conectam quaisquer pessoas interessadas em trabalhar com meios de transporte, a Motoboy.com tem um modelo que preza pela segurança do usuário e do motoboy. “Não achamos que as empresas de motoboy devem morrer, mas sim ter a possibilidade de competir no mercado atualmente”, explica Alexandre. “Nós oferecemos a essas empresas, já preparadas, a possibilidade de automatizar e modernizar as operações”, complementa ele.

Com a ferramenta, as companhias conseguem atender à demanda com mais rapidez sem a necessidade de aumentar o número de funcionários. “Um pedido que demorava cerca de 10, 15 minutos, com a nossa ferramenta pode ser atendido em 2, se já estiver tudo pré configurado”, diz Alexandre. Existe também a opção de contratar pacotes empresariais, para números mais robustos de entregas.

Ao mesmo tempo, “motoboy é uma profissão de risco, então existe uma necessidade maior de vínculos trabalhistas. A gente entende que essas pessoas precisam estar regularizadas em regime CLT, para não sofrermos consequências jurídicas e nem arriscar os benefícios dos próprios motoboys”, comenta o CEO.

Esse, para ele, é o principal diferencial da Motoboy.com no mercado das startups de entregas. “As nossas concorrentes estão abertas a receber processos – e não se sabe quem vai ter que arcar com isso caso ocorra um acidente, por exemplo. É mais segurança também para os clientes”.