Gerente do BB é suspeito de furto de R$ 2 milhões de cofres

SÃO PAULO – Um gerente de relacionamento de uma agência do BB, Alberto Carraz, teria furtado R$ 2 milhões dos cofres do seu endereço de trabalho, no centro do Rio de Janeiro.

Segundo informações obtidas pela Globo através da polícia, Carraz teria retirado US$ 450 mil e 17 mil euros da sala de cofres do banco em 11 de junho de 2015 – no total, cerca de R$ 1,5 milhão, segundo a cotação do Banco Central desta segunda-feira. Ele teria retirado uma gaveta, levado a uma sala sem câmeras e devolvido no lugar.

Ainda de acordo com o site da Globo, a polícia e o Ministério Público suspeitam que o valor total do desfalque ultrapasse R$ 2 milhões. Se condenado, Carraz pode passar 8 anos na prisão para cada um dos furtos cometidos.

Segundo o BB, Carraz foi demitido em 1993 e regressou ao BB em 2005, após prestar concurso público. Mas não havia suspeitas de comportamento indevido no momento do reingresso. “A situação não se repetiria porque não é admitida posse de funcionários com histórico dessa natureza. Processos internos impedem ocorrências do gênero”, disse o banco, em nota. Em 2015, Carraz foi demitido novamente, “após a realização de apurações e de inquérito administrativo internos”.

Quem descobriu os crimes teria sido uma das vítimas de furto, que visitou a sala de cofres antes de as imagens serem apagadas. O BB garante que já ressarciu o cliente que disse ser vítima desse funcionário e que, desde 2015, não dá mais acesso aos cofres a funcionários. “Os contratos vigentes estão sendo gradativamente desativados, após autorização dos clientes”.

"O Banco do Brasil lamenta as ocorrências, e reafirma seu compromisso na apuração de responsabilidades e na diligência para solução das demandas dos clientes”, disse a assessoria de imprensa da instituição.