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Oscilações criaram oportunidades interessantes no mercado imobiliário, afirma gestora

14/07/2016 09h21

SÃO PAULO – A Rio Bravo Investimentos, em sua carta aos cotistas, comentou o investimento em fundos imobiliários no Brasil. A gestora destaca que essa categoria de fundos passou por vários momentos nos últimos anos, desde um “boom” de novos fundos, até uma tímida movimentação com o enfraquecimento da economia brasileira. No primeiro semestre desse ano, os fundos apresentaram uma recuperação em relação ao fim do ano passado, destaca a instituição financeira.

No entanto, a gestora acredita que, apesar da valorização dos fundos, ela continua a “acreditar nos fundos imobiliários, de maneira geral, como alternativa interessante de investimento e diversificação de carteira visando o longo prazo, assim como deveria ser com qualquer investimento focado no mercado imobiliário”.

“Oscilações como as que vimos são normais e criam oportunidades interessantes, motivo este pelo qual o investidor consciente deve sempre acompanhar seus fundos de maneira próxima, entendendo a dinâmica de cada um deles, a qualidade de seus ativos, e como seus administradores e gestores tomam as decisões importantes, para que no futuro venham a obter o retorno desejado, sem se limitar pelos altos e baixos que acontecem no meio do caminho”, escreve a Rio Bravo Investimentos.

Os gestores ainda comentam que o ponto de partida do valor das cotas de fundos listados na bolsa foi negativamente impactado no final de 2015 com as discussões da Medida Provisória 694, que visava a tributação de rendimentos que hoje são isentos.

“A possibilidade de derrubada desse benefício levou o IFIX à maior queda diária de toda sua história, em dezembro daquele ano, o que fez com que o resultado final acabasse refletindo esse impacto, em meio às discussões que ainda se alongariam no início de 2016”, relata a instituição financeira.

“Passada a turbulência, principalmente pelo fato de a MP não ter avançado da forma como estava proposta, deixando a tributação dos rendimentos de fora do texto, iniciou-se um movimento forte de retomada dos valores, sendo que, até março, o IFIX acumulava uma alta no ano de 5,4%, bem acima do CDI do período (3,3%)”, comenta a gestora.

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