Mantega deveria ter sido preso antes, mas Olimpíada adiou operação da PF
SÃO PAULO - Preso e solto nesta quinta-feira (22), o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega poderia ter ido para a prisão no mês passado, mas a realização dos Jogos Olímpicos acabou adiando a operação da Polícia Federal deflagrada hoje. A força-tarefa que cuida da fase denominada Arquivo X, a 34ª da Lava Jato, pediu a prisão de Mantega ainda em julho.
No dia 16 de agosto, o juiz Sérgio Moro mandou prender o ex-ministro em caráter temporário, por cinco dias. O que aconteceu é que havia uma grande mobilização dos agentes da PF na época por causa da Olimpíada, o que não permitiu a execução da operação nesta data. Com isso, a 34ª fase da Lava Jato foi adiada para esta quinta-feira, dia 22 de setembro, com 180 policiais federais indo às ruas em cinco estados e no Distrito Federal.
Nesta manhã a Polícia Federal foi até a casa de Mantega, que não estava no local. Ele acompanhava a mulher no hospital Albert Einstein, onde ela passa por uma cirurgia. De lá, os policiais levaram o ex-ministro para a sede da PF em São Paulo. Posteriormente, Mantega teve o mandado de prisão revogado pelo juiz Sérgio Moro.
"Infelizmente, situações e coincidências como esta são tristes, mas não há como não se cumprir uma ordem judicial", disse o procurador regional da República, Carlos Lima. "Que se deixe claro que esse pedido do Ministério Público Federal ocorreu em julho de 2016. A decisão é de agosto 2016. Só não foi cumprida (a ordem de prisão) por circunstâncias operacionais em decorrência da Olimpíada. O evento no hospital foi uma coincidência infeliz, apenas".
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