Cemig avança quase 2% com planos de desinvestimentos de olho em privatização
Na tarde desta segunda-feira na bolsa paulista, as ações da Cemig (SA:CMIG4) são negociadas com valorização de 1,799% a R$ 14,80. O papel segue apresentando bom desempenho depois do balanço do segundo trimestre e dos planos de privatização da estatal mineira. Além disso, a companhia pode realizar outros desinvestimentos antes de sua venda.
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Cledorvino Belini, que assumiu recentemente a Cemig (SA:CMIG4), destacou em entrevista ao Valor Econômico que desde o início do plano de desinvestimentos, em 2017, a relação entre dívida líquida e Ebitda caiu de 3,52 vezes para 2,2 vezes no final de junho de 2019. Tendência que deve ser mantida nos próximos meses.
Na fila para ser vendida está a Renova (SA:RNEW11), que já em processo avançado da venda do complexo eólico Alto Sertão III para a AES Tietê (SA:TIET11) Com os atrasos causados por questões "precedentes", a Cemig (SA:CMIG4) fez uma provisão de R$ 688 milhões no balanço do segundo trimestre, referente a créditos que tem a receber da investida no futuro.
A Cemig (SA:CMIG4) também deve vender sua participação nas hidrelétricas de Belo Monte e Santo Antonio, caso que a recuperação judicial da Odebrecht, que também é sócia do ativo, pode atrasar a operação.
Desde que chegou ao cargo, Belini já reduziu 25% dos cargos de gerência e superintendência. No total, os esforços com foco em maior eficiência operacional e corte de custos devem resultar na economia anual de R$ 300 milhões a partir do ano que vem.
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