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Itaú, Natura e Renner aderem a grupo que defende precificação de carbono

20/08/2019 09h28

O Itaú Unibanco (SA:ITUB4), a Natura (SA:NATU3) e a Lojas Renner (SA:LREN3) assinam a adesão a uma carta do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) que defende a Precificação de Carbono no Brasil. De acordo com a edição de hoje da Coluna do Broad, do jornal O Estado de S.Paulo, as assinaturas acontecem em Salvador nesta terça-feira, durante a Semana do Clima.

A publicação destaca que o movimento amplia o número de empresários que estão unindo esforços para mitigar o efeito estufa, em um momento que o governo do presidente Jair Bolsonaro dá constantes declarações controversas sobre o assunto.

Segundo a coluna, a carta agora passa a ter a assinatura de 30 presidentes e diretores de grandes empresas, que vão trabalhar para estabelecer mecanismos para precificar de forma adequada às características da economia e ao perfil de emissões de gases do efeito estufa.

O objetivo do grupo é incentivar mais investimentos, garantir a competitividade entre as companhias e também estimular a inovação tecnológica de baixa emissão no Brasil. Com esse engajamento, a esperança do Conselho Empresarial é buscar sensibilizar o governo federal sobre o assunto, uma vez que o Brasil segue no Acordo de Paris e, portanto, tem metas a cumprir de redução de emissão de gases

De acordo com o jornal, nos últimos três anos, os projetos liderados pela CEBDS evitaram liberação de carbono equivalente a 2% das emissões brasileiras em 2015.