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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quarta-feira

21/08/2019 08h36

Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 21 de agosto, sobre os mercados financeiros:

1. Atas do Fed em foco

As atas da reunião do Federal Reserve em julho serão o foco às 15h00 desta quarta-feira, um aquecimento para a grande conferência do Fed em Jackson Hole, que começa na sexta-feira e terá presença de representantes de Bancos Centrais de outros países.

O Fed cortou, em julho, as taxas de juros de referência pela primeira vez em uma década, medida que o chairman do Fed, Jerome Powell, chamou de "ajuste no meio do ciclo", desapontando as esperanças do presidente dos EUA Donald Trump por uma ação mais agressiva de afrouxamento monetário. Os mercados projetam um corte adicional de 25 pontos base em setembro como certo.

A presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, disse na terça-feira, após o fechamento do mercado, que votou pelo corte nas taxas de julho para conter os ventos contrários, mas afirmou não ver sinais de uma recessão iminente.

As vendas de imóveis usados em julho também estão na agenda econômica, com divulgação prevista para às 11h00.

2. Os futuros dos EUA se recuperam com o Lowe e Target no destaque

Os índices futuros norte-americanos apontavam para uma abertura em alta para Wall Street na quarta-feira, recuperando a maior parte das perdas de terça-feira, com mais lucros do setor de varejo em alta após a atualização decepcionante de vendas da Home Depot ontem.

A Lowe's (NYSE:LOW) divulgará um lucro antes do início do pregão, um dia depois que a sua rival Home Depot (NYSE:HD) cortou sua previsão de vendas, em parte devido a preocupações com o impacto das tarifas.

A Target (NYSE:TGT), a segunda maior varejista dos EUA, também apresentará um relatório antes da abertura, com investidores procurando orientação após a decisão de Trump de adiar as tarifas de importação de itens como brinquedos e roupas até 15 de dezembro.

As ações europeias fecharam em alta ontem, enquanto as ações italianas estavam liderando depois que o primeiro-ministro do país renunciou na terça-feira, potencialmente abrindo caminho para um novo governo de coalizão. Também apoiando o sentimento, o governo alemão supostamente se mexeu para apoiar a economia ao eliminar uma "sobretaxa de solidariedade" sobre o imposto de renda. A Alemanha também vendeu títulos de 30 anos com cupom de 0% pela primeira vez.

As ações asiáticas conseguiram se firmar depois de três dias de ganhos, apesar de Wall Street fechar em baixa na terça-feira.

3. Walmart processa Tesla (NASDAQ:TSLA) por painéis solares

Foi divulgado que o Walmart (NYSE:WMT) está processando a Tesla (NASDAQ:TSLA) pela suspeita de que painéis solares defeituosos instalados em centenas de lojas da rede varejo causaram vários incêndios.

O Walmart alegou que incêndios ocorreram em sete de suas lojas, forçando a empresa a desconectar os painéis solares por razões de segurança.

As ações da Tesla (NASDAQ:NASDAQ:TSLA) estavam em queda de 0,7% no pregão de pré-mercado.

4. Alibaba coloca a listagem de Hong Kong em espera devido a protestos

A gigante do comércio eletrônico chinês Alibaba Group Holdings (NYSE:BABA) adiou os planos de lançar uma oferta secundária em Hong Kong, em meio à agitação política na cidade, informou a Reuters nesta quarta-feira, citando duas pessoas não identificadas com conhecimento do assunto.

Embora nenhum novo cronograma tenha sido definido, uma das fontes sugeriu que a listagem, que deve ficam entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões, pode acontecer já em outubro, dependendo do que acontecer no centro financeiro asiático até lá.

Hong Kong está há 11 semanas realizando manifestações pró-democracia que, de vez em quando, se tornam violentas.

5. Petróleo em altas após dados de estoque da API

Antes dos dados oficiais da Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês) às 11h30, o relatório do Instituto Americano de Petróleo mostrou que os estoques dos EUA caíram 3,5 milhões de barris na semana passada, elevando os preços do petróleo.

Espera-se que o EIA relate que os estoques de petróleo caíram em 1,89 milhão de barris na semana passada. O relatório tem confundido as estimativas dos economistas ultimamente, aumentando nas duas últimas semanas, apesar da alta demanda sazonal dos consumidores.

-A Reuters contribuiu para esta matéria.