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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta terça-feira

27/08/2019 08h18

Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 27 de agosto, sobre os mercados financeiros:

1. Futuros dos EUA iniciam dia com ganhos menores

Os futuros norte-americanos apontaram para uma abertura ligeiramente menor nesta terça-feira, em um sinal de lucro após quatro dias de volatilidade nos índices por causa da guerra comercial EUA-China.

O Ministério das Relações Exteriores da China pediu aos EUA que criem condições para as negociações, mas novamente não confirmou as alegações do presidente Donald Trump de que Pequim havia telefonado à delegação comercial americana e solicitado o reinício das negociações comerciais.

Os principais índices de Wall Street subiram mais de 1% na segunda-feira, já que os dois lados amenizaram parcialmente seus discursos, embora não tenham retirado as ameaças de novas tarifas.

Os mercados asiáticos também subiram, embora a Europa estivesse mista. A Itália liderou os ganhos na esperança da formação de um novo governo, apesar de uma pausa nas negociações entre o partido antissistema Movimento 5 Estrelas e o Partido Democrático, de centro-esquerda. A primeira rodada de conversas com o presidente italiano começa às 11h00 com uma última chance marcada para quarta-feira. A aliança entre o Movimento 5 Estrelas, com maior assento no Parlamento, e o partido de extrema-direta Liga foi desfeita após o Matteo Salvini, líder do Liga e então ministro do Interior, mover uma moção de desconfiança contra o primeiro-ministro Giuseppe Conte, que renunciou ao cargo na semana passada.

2. Confiança do consumidor nos EUA deve cair

O Conference Board vai liberar seu índice de confiança do consumidor para agosto às 11h00, em meio a expectativas de que ele recue do que foi seu maior nível este ano.

Os consumidores estão sustentando o crescimento doméstico com um mercado de trabalho sólido, gerando aumentos salariais acima da inflação.

Na frente de dados econômicos de outros lugares, os lucros industriais da China voltaram a crescer anualmente em julho, graças a um forte efeito de base.

Enquanto isso, a Alemanha confirmou que o Produto Interno Bruto se contraiu no segundo trimestre, à medida que a escalada dos conflitos comerciais e o enfraquecimento da demanda externa debilitaram a economia voltada para a exportação.

3. A Johnson&Johnson recebe multa de US$ 572 milhões no julgamento de opiáceos

Um tribunal de Oklahoma condenou a Johnson&Johnson (NYSE:JNJ) a pagar US$ 572,1 milhões por danos em alegações de que a empresa contribuiu para uma epidemia de opiáceos ao fazer um marketing enganoso para os analgésicos.

As ações subiram quase 2% no comércio de pré-mercado, já que os analistas disseram que a multa ficou muito abaixo do esperado.

4. O petróleo sobe enquanto o Irã se afasta das negociações

Os preços do petróleo subiam, enquanto o presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse que não poderia haver conversas com o presidente dos EUA, Donald Trump, até que as sanções impostas a Teerã fossem suspensas, segundo relatos da mídia.

As sanções econômicas dos EUA contra o Irã ajudaram a cortar as exportações de petróleo, limitando a oferta global da commodity.

Mais tarde, na terça-feira, os mercados vão voltar sua atenção para os estoques de petróleo dos Estados Unidos, com o Instituto Americano de Petróleo divulgando seus dados semanais em meio a expectativas de uma queda de 2,1 milhões de barris nos estoques.

5. Boeing enfrenta processo de cliente do 737 MAX

O conglomerado russo Rostec confirmou que uma subsidiária entrou com uma ação contra a Boeing (NYSE:BA) para cancelar um pedido de jatos 737 MAX.

O Avia Capital Service da Rostec fez um depósito para a Boeing de US$ 35 milhões para garantir o pedido de 35 aviões, e agora está solicitando devolução com juros, além de US$ 75 milhões em "lucros perdidos", num total de US$ 115 milhões em indenizações e outros danos punitivos não especificados. de acordo com o Financial Times.

A Rostec disse, no entanto, que estava pronta para chegar a um acordo extrajudicial com a Boeing.

-A Reuters contribuiu para esta matéria.