IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Caso de gripe suína da Coreia do Sul impulsiona valorização de Marfrig e Minerva

17/09/2019 13h03

A Coreia do Sul registrou seu primeiro surto da mortal peste suína africana em uma criação de porcos em Paju, a noroeste de Seul, disse o Ministério da Agricultura do país nesta segunda-feira. O primeiro caso foi reportado na Coreia do Sul menos de quatro meses depois de sua vizinha Coreia do Norte relatar seu primeiro surto, identificado no final de maio.

A notícia tem potencial para favorecer as companhias brasileiras produtoras e exportadoras de proteína animal. Por volta das 13h, as ações da Minerva (SA:BEEF3) avançavam 2,48% a R$ 9,08, as da JBS (SA:JBSS3) recuavam 0,27% a R$ 29,66, com as da Marfrig (SA:MRFG3) somando 1,12% a R$ 9,95. Já BRF (SA:BRFS3) recuava 0,08% a R$ 38,07.

De acordo com a agência AFP, cinco porcos encontrados mortos em uma fazenda em Paju, uma cidade perto da fronteira inter-coreana, foram confirmados como infectados pelo vírus, mas ainda é cedo para confirmar se o caso veio da vizinha do Norte..

O ministro da Agricultura coreano, Kim Hyun-soo, disse que 3.950 porcos de três fazendas em Paju devem ser sacrificados

Os casos confirmados no Sul ocorrem cerca de três meses depois que Pyongyang informar à Organização Mundial de Saúde Animal que dezenas de porcos haviam morrido da doença em uma fazenda perto da fronteira chinesa.

Em junho, Seul disse que "é altamente provável" que a doença entre no país a partir do norte e ordenou a instalação de cercas em fazendas ao longo da fronteira, a fim de evitar possíveis contatos entre porcos e javalis.

Existem cerca de 6.700 fazendas de suínos na Coreia do Sul e a suinocultura responde por 40% da indústria pecuária total.

Em maio, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação disse que os preços da carne suína subiram até 50%, tanto na China quanto na bolsa de futuros de Chicago, como resultado do surto.

No mês passado, quase cinco milhões de porcos na Ásia morreram ou foram sacrificados por causa da propagação da doença.

Com Reuters.