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Inicia período de reserva do IPO do Banco BMG; investimento mínimo é de R$ 3 mil

11/10/2019 15h00

Foi dada a largada nesta sexta-feira (11) para o período de reserva aos interessados de participar do processo de abertura de capital do Banco BMG. Os investidores já podem reservar, até o dia 23 de outubro, a sua participação com um investimento mínimo de R$ 3 mil na sua corretora de preferência.

O banco definiu a faixa indicativa de preços da oferta de R$ 11,60 a R$ 13,40.

LEIA MAIS: IPO do BMG: Veja tudo o que você precisa saber sobre a oferta do banco mineiro

Quem pode participar

O IPO do BMG deve movimentar por volta de R$ 1,5 bilhão, dos quais R$ 1,22 bilhão entrarão direto no caixa do banco. A maior parte do total ofertado será destinado a investidores institucionais, como fundos de investimentos. Os investidores de varejo devem ficar entre 10% e 20%, entre os quais os investidores de alta renda poderão fazer pedidos entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões.

Terão preferência os investidores que optarem pelo bloqueio de ações em uma operação chamada lock-up. Os investidores do segmento private – aqueles com reserva de R$ 1 milhão a R$ 10 milhões – terão um lock-up de 90 dias e prioridade na distribuição dos recursos. Já os investidores que reservarem menos de R$ 1 milhão terão de optar por um lock-up de 45 dias para ganhar prioridade no rateio.

O lock-up das ações é uma restrição à venda do ativo por um período pré-estabelecido no prospecto, cujo objetivo é limitar a volatilidade nos primeiros dias de negociação, desestimulando uma estratégia conhecida como flip ou flipagem, que é reservar o papel para vender nas primeiras horas ou dias de negociação.

Resumo do IPO do Banco BMG

O Investing.com Brasil fez uma matéria sobre tudo o que você precisa saber sobre a oferta do banco mineiro. Logo abaixo estão os principais destaques sobre a abertura de capital do BMG. Para ter uma informação completa, clique aqui.

Essa é a segunda tentativa do banco mineiro de abrir seu capital na B3. Em fevereiro, o BMG informou que desistiu de ofertar as ações na bolsa, depois de ter suspendido a oferta em dezembro de 2018.

A oferta pública de ações do BMG será basicamente de emissão primária de ações preferenciais – quando novas ações são emitidas e o dinheiro vai para o caixa do banco.

A oferta poderá ser ampliada em 20% a critério do banco. Um lote suplementar de 15% poderá ser levado ao mercado.

Não serão ofertadas ações ordinárias, que dão direito a voto. O controle seguirá nas mãos da família Pentagna Guimarães.

Lucro e balanço do BMG

O BMG registrou lucro líquido recorrente de R$ 182 milhões nos seis primeiros meses de 2019, um valor 51,6% acima dos R$ 120 milhões em igual período do ano anterior.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio, ROAE recorrente, ficou em 15,4% de janeiro a junho, 4,9 p.p. maior na comparação com os 10,5% de 2018.

O banco fechou 30 de julho com 3,8 milhões de clientes ativos, 500 mil abaixo do que um ao antes e carteira de crédito de R$ 10,261 bilhões, 12% maior na comparação com o final do primeiro semestre de 2018.