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Renova cai mais de 2% com Justiça aceitando pedido de recuperação judicial

17/10/2019 14h46

Na tarde desta quinta-feira as ações da Renova Energia (SA:RNEW11) operam mais uma vez com forte queda, depois de a companhia ter deferido pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca do Estado de São Paulo seu pedido de recuperação judicial.

Por volta das 15h52, as ações recuavam 2,39%, a R$ 11,46, depois de perder mais de 20% com a notícia do pedido de recuperação. Desde o dia 11, e sem considerar o resultado de hoje, os ativos já perderam 40,68%.

O pedido da companhia listou R$ 3,1 bilhões em dívidas, das quais quase R$ 1 bilhão junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Renova (SA:RNEW11) disse em fato relevante que a Justiça ainda nomeou a KPMG Corporate Finance, representada por Osana Mendonça, para atuar como administradora judicial, e determinou a suspensão de execuções contra empresas do grupo por 180 dias.

A companhia deverá prestar contas até o dia 30 de cada mês enquanto perdurar o processo de recuperação, sob pena de afastamento dos controladores e substituição dos administradores das empresas do grupo.

Ainda foi determinada a expedição de edital com prazo de 15 dias para apresentação de habilitações ou divergências de créditos no âmbito da recuperação judicial.

A Renova Energia (SA:RNEW11) opera pequenas hidrelétricas e tem um complexo eólico com obras paralisadas na Bahia, o parque Alto Sertão III, mas as subsidiárias que operam as usinas hídricas não entraram no pedido de recuperação. A empresa tem como controladores a estatal mineira Cemig (SA:CMIG4) e o fundo CG 1, dos fundadores da Renova, Ricardo Lopes Delneri e Renato do Amaral.