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Hapvida faz proposta de R$ 294 milhões por cooperativa Medical, do interior de SP

04/12/2019 10h23

A Hapvida (SA:HAPV3) informou no final da tarde de terça-feira que apresentou proposta vinculante para a aquisição da integralidade das cotas detidas por cooperados da Medical Medicina Cooperativa Assistencial de Limeira por cerca de R$294,0 milhões.

As ações da companhia são negociadas com alta de 1,54% a R$ 58,02 nos primeiros negócios da sessão desta quarta-feira na B3.

Sediada em Limeira, a 145 quilômetros da capital do estado de São Paulo e a 155 quilômetros de Ribeirão Preto, a Medical conta com uma carteira de cerca de 80 mil beneficiários de planos de saúde localizados majoritariamente na região de Limeira, Cordeirópolis, Iracemápolis e demais cidades do entorno.

De acordo com a Hapvida (SA:HAPV3), a Medical possui operação com alto grau de verticalização em internações hospitalares realizadas em hospital próprio de alta complexidade com cerca de 100 leitos, incluindo UTI adulto e neonatal, pronto atendimento de urgência/emergência, setores de quimioterapia e hemodiálise e um centro cirúrgico de alto padrão.

Desta forma, a potencial transação é sinérgica pois a companhia, por meio do Grupo São Francisco, já possui cerca de 60 mil beneficiários nessa região. As regiões de saúde de Limeira e redondezas contam com uma população total de aproximadamente 1,75 milhão de habitantes. Caso concluída, a companhia fortalecerá ainda mais sua presença no estado de São Paulo.

O valor da operação poderá ser alterado diante de ajuste de preço decorrente da possível variação da diferença entre ativos e passivos da Medical, incluindo a variação de caixa e de endividamento entre agosto de 2019 e a data de fechamento.

A conclusão da Transação, como de praxe, está sujeita à negociação bem-sucedida dos respectivos instrumentos contratuais de aquisição e suas respectivas formalizações, o que envolve também a condução de maneira satisfatória dos procedimentos de diligência legal, contábil e operacional ainda em curso, bem como à apreciação e aprovação pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).