Eletrobras tem queda de mais de 3% com resistência do Senado com privatização
Nos primeiros negócios da manhã desta quarta-feira, as ações da Eletrobras (SA:ELET3) são negociadas com importante desvalorização. O mercado reage à notícia publicada pelo Valor Econômico destacando que a privatização da estatal perdeu força no Congresso Nacional.
Com isso, por volta das 10h40, os papéis da estatal perdiam 3,26% a R$ 34,76.
De acordo com a reportagem, presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está esperando uma atuação de nomes do governo para convencer os senadores da importância da venda da companhia, para só depois dar andamento ao projeto. Há resistência entre os senadores sobre a medida. A proposta do governo foi enviada no mês passado e não chegou a tramitar neste ano.
O trâmite do projeto de lei dentro da Câmara ainda depende de um despacho de Maia, que decidirá por quais comissões o texto deverá ser apreciado. Segundo o jornal, o mais provável é que o deputado opte pela criação de uma comissão especial, assim como aconteceu durante o governo de Michel Temer.
Outra questão levantada pela reportagem é que um relator não foi escolhido, sendo que ninguém tem atuado nesta frente mesmo que de forma informal. Apesar disso, o nome mais cotado é o de Fernando Filho (DEM-PE), ex-ministro de Minas e Energia do governo Temer e que propôs na época uma operação bastante parecida para privatizar a estatal. O problema é que o deputado tem dito a aliados que não quer entrar nessa iniciativa.
A atual proposta é a realização de uma capitalização da Eletrobras (SA:ELET3), com o governo ficando fora da operação. Isso faria com que as ações fossem diluídas fazendo com que ficasse com menos de 50%. O modelo não prevê uma "golden share", ação que dá direito a veto a certas decisões, como venda de fatias da empresa, por exemplo.
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