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RCE G100 Brasil - Reunião de Consenso Econômico

G100 Brasil

30/05/2016 13h14

SÃO PAULO, 30 de maio de 2016 /PRNewswire/ -- Segundo o G100, Núcleo de Estudos Internacional, analisou-se que para 2016, é quase uma unanimidade que o PIB deverá ter uma queda em torno de 3,5%. Hoje, evidentemente há uma mudança nas expectativas e a equipe econômica que se está desenhando, com a possível presença de Ilan Goldfajn na presidência do Banco Central. O Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é um nome muito forte, tem muita experiência profissional e é uma pessoa que sabe se cercar de uma equipe muito forte. Há outros sinais positivos são os preços administrados que já estão realinhados e há uma tendência de queda da inflação e da taxa de juros ainda este ano, gerando estímulo ao consumo e ao investimento já no segundo semestre deste ano. O câmbio parece estar razoavelmente alinhado, na faixa dos R$ 3,50; a balança comercial está com o saldo positivo, embora a custa de grande queda das importações; os custos da mão de obra, em função do desemprego estão mais baixos e há uma grande capacidade ociosa. A impressão que dá é que chegamos ao fundo do poço e a tendência é melhorar, pelo menos não piorar. É verdade que existem grandes problemas: a relação Dívida x PIB crescendo e deve continuar crescendo, podendo atingir 90%, segundo alguns, em 2020; o desemprego crescente. Não dá para imaginar que o Brasil voltará a crescer pelo consumo, o consumo virá a reboque desse crescimento dos investimentos. O modelo de crescimento baseado nos estímulos ao consumo, acabamos de ver que não termina bem, arrebenta com as contas internas, com a inflação e com as contas públicas porque esse consumo foi subsidiado. Há uma tendência enorme de ajustar o rumo da economia, tanto da macroeconomia quanto as ações do Governo para o setor privado. Em termos de perspectiva de retomada do crescimento, se o Governo aproveitar todas as oportunidades e se todas as atitudes forem tomadas como esperado, deveremos entrar em um círculo virtuoso de queda do dólar, juros se estabilizam, queda da inflação e PIB voltando a crescer, mas nada disso deve acontecer de maneira totalmente homogênea.

 

Através de pesquisas recentes aplicadas, nossas previsões são para o PIB 2016 (-3,54%) 2017 (0,33%) 2018 (1,62%), para o DÓLAR 2016 (R$ 3,57) 2017 (R$ 3,65) 2018 (R$ 3,74), para a SELIC 2016 (13%) 2017 (11,5%) 2018 (10%), e para a INFLAÇÃO 2016 (7,83%) 2017 (6,14%) 2018 (5,30%).

Rodrigo Romero

Founder / President

G100 Américas

Para imprensa:

MARKET 21 

Juliana Mathias - juliana.mathias@market21.com.br - (11 99161-8883)

(Logo: http://www2.prnewswire.com.br/imgs/pub/2015-10-02/original/2653.jpg )

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FONTE G100 Brasil