Economistas estão otimistas para 2017 e reforçam caráter prioritário dos ajustes macroeconômicos para fortalecimento da moeda, durante Congresso ABVCAP
SÃO PAULO, 14 de julho de 2016 /PRNewswire/ -- Na visão dos especialistas de mercado, já existe uma janela de oportunidade para o Brasil crescer, mas ainda é preciso amadurecimento no setor. Durante painel sobre perspectivas para 2017, durante o Congresso ABVCAP, Alessandra Ribeiro, diretora da Tendências Consultoria, revelou que o panorama hoje já é melhor do que os dos últimos dois anos. "Existe um posicionamento firme vindo da nova equipe do Banco Central para a recuperação do cenário no Brasil. O país retornou ao radar dos investidores estrangeiros, apesar das incertezas do quadro político", pontuou Alessandra.
De acordo com Octávio de Barros, economista-chefe do Banco Bradesco, se as propostas e reformas econômicas forem concretizadas pelo novo governo, é possível recuperar a economia no médio prazo e garantir um salto na qualidade financeira do país. "Os investidores já constroem cenários positivos para médio prazo, mas é importante inaugurar um ciclo de disciplina orçamentária. Toda promessa de futuro é baseada em cima da confiança no novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles", afirmou o economista.
Segundo David Beker, chefe de economia estratégica para o Brasil do Bank of America Merrill Lynch, é preciso transformar as expectativas e promessas em casos reais para materializar que o Brasil volte a se tornar atraente. "O momento requer reformas estruturais. Qualquer progresso constitucional será um gatilho para o investidor estrangeiro. Porém, não conseguiremos crescer no consumo como nos últimos anos, portanto é preciso olhar para outras áreas", revelou David Beker.
Luiz Gustavo Cherman, economista do Itaú Unibanco, acredita que o primeiro setor que sentirá a reversão do mercado será o da indústria. "O risco do país está diminuindo e a indústria já vem sentindo a melhora. Mesmo assim, ainda leva tempo para obter uma melhora no consumo", enfatizou.
Um ponto em comum na visão de todos os dos participantes do painel é de que a recessão no Brasil confirma o caráter prioritário dos ajustes macroeconômicos para que o resultado seja uma moeda cada vez mais forte.
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FONTE ABVCAP
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