Governo reduz previsão de crescimento da economia de 4,5% para 2% em um mês
O governo reduziu a previsão de crescimento da economia brasileira para 2% neste ano, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quinta-feira (13), ao anunciar novas medidas de estímulo. A previsão que já foi de 4,5%, havia sido reduzida para 3% no final de agosto.
Mantega afirmou também que o governo estará atento para as possíveis consequências do novo programa de estímulo anunciado nesta quinta-feira pelos Estados Unidos. O Federal Reserve, banco central norte-americano, informou que irá comprar US$ 40 bilhões em dívida hipotecária por mês e que continuará adquirindo ativos até que as perspectivas de emprego no país melhorem substancialmente.
O ministro destacou que o governo brasileiro não permitirá uma valorização do real em decorrência do novo estímulo norte-americano.
Estímulos
Nesta quinta-feira, o governo anunciou que mais 25 setores vão pagar menos impostos trabalhistas para reduzir os custos de funcionários. Em abril, o governo já havia isentado outros 15 setores. As empresas incluídas agora vão deixar de pagar os 20% de contribuição patronal do INSS a partir de janeiro de 2013. No lugar dessa contribuição, elas vão pagar de 1% a 2,5% sobre o faturamento (se ganharem mais, pagam mais; se faturarem menos, o imposto é menor).
A intenção é evitar demissões ou incentivar contratações de mais trabalhadores e tentar combater os efeitos da crise econômica global.
O governo vai deixar de arrecadar R$ 12,83 bilhões em 2013. O corte será "permanente", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e vai continuar valendo durante o governo Dilma. Em quatro anos, o governo deixará de arrecadar cerca de R$ 60 bilhões.
(Com informações da Reuters)
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