Topo

Investimento de luxo: fundo de arte captou R$ 40 mi desde 2011

Felipe Amorim

Do UOL, em São Paulo

18/02/2013 06h00

Lançado em novembro de 2011, o BGA, gerido pelo banco Brasil Plural, captou cerca de R$ 40 milhões, com 70 investidores, e conseguiu reunir em torno de 600 obras, entre fotografias, quadros, esculturas de arte contemporânea brasileira.

Gestor do fundo e ex-diretor do Museu de Arte Moderna da Bahia, Heitor Reis diz estimar em 100% a valorização do acervo da BGA. Atualmente, após uma série de exposições e de ter organizado um catálogo do acervo, Reis planeja a fase de "desinvestimento" do fundo, na qual a venda das obras dará o retorno financeiro aos investidores.

Está nos planos do BGA lançar uma segunda edição deste tipo de investimento. “A arte brasileira está no melhor momento da nossa história”, diz Reis. Ele explica que a estimativa do valor de mercado das obras pode ser calculada com base em leilões de obras do mesmo artista ou de valor artístico semelhante.

Em novembro, a tela "Meu Limão" (2000) da artista brasileira Beatriz Milhazes foi arrematada por US$ 2,098 milhões (R$ 4,338 milhões) em leilão promovido pela Sotheby's, em Nova York.]

A venda da obra fez Milhazes superar a marca da artista plástica Adriana Varejão como a artista brasileira viva com a obra mais cara vendida em leilão.

Em 2011, Varejão alcançou a marca com a venda por US$ 1,7 milhão (R$ 3,5 milhões) da tela "Parede com Incisões à la Fontana 2", na casa de leilões Christie's, em Londres.

Apesar de valorizados, os artistas brasileiros contemporâneos estãos distantes do valor de mercado dos grandes mestres. Na semana passada, o quadro "Mulher sentada perto de uma janela", do espanhol Pablo Picasso foi leiloada por 28,6 milhões de libras (R$ 89 milhões), na Sotheby's de Londres.

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Investimento de luxo: fundo de arte captou R$ 40 mi desde 2011 - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade


Investimentos