Site para celular deve mostrar telefone e endereço da empresa primeiro
As empresas devem investir na adaptação de seus sites para acesso via celular e destacar o seu telefone de contato e o endereço logo no início da página.
As dicas são de especialistas ouvidos pelo UOL, que enfatizam a necessidade de dar as informações mais objetivas logo no início por ser grande o número de pessoas que acessam a internet por aparelhos móveis.
De acordo com dados do Target Group Index, do Ibope Media, 5,2 milhões de pessoas navegam pela internet via celular. E a tendência, de acordo com consultores, é que esse número cresça nos próximos anos.
A versão do site para aparelhos móveis tem particularidades que podem ampliar o canal de acesso com o cliente, afirma Fernando Estanislau, diretor-geral da Tritone, agência de comunicação que desenvolve versões móveis para sites.
“Os celulares oferecem ferramentas como a geolocalização, que pode indicar o endereço da loja mais próxima, por exemplo, além da possibilidade de ligar para um número de telefone apenas tocando em um link”, diz Estanislau.
Dicas de especialistas
1
Telefone
Reúna as principais informações, que podem ser telefone ou endereço, na primeira página
2
Imagens
Evite muitas fotos e imagens pesadas, que demoram para carregar nos dispositivos móveis
3
Visualização
Use letras e ícones grandes, que facilitam a visualização e a navegação em aparelhos com telas menores
4
Conteúdo
Use linguagem objetiva e direta, prefira conteúdos informativos aos promocionais
5
Configuração
Não use o formato Flash, tipo de configuração que permite criar sites animados. Ele não é reconhecido em aparelhos da Apple
As páginas específicas para celular também devem priorizar as informações mais buscadas pelos usuários.
“As pessoas usam a internet móvel quando estão em trânsito, por isso, o acesso às informações tem de ser rápido. A página deve ser objetiva e leve para carregar rapidamente.”
Ele explica que um site tradicional, desenvolvido para computador, não abre adequadamente em aparelhos móveis.
Para que isso ocorra é preciso fazer a adaptação. Uma opção é criar uma cópia do site original, mas na versão para acesso por celular ou tablet.
Outra maneira é criar um site responsivo, ou seja, que identifica por qual dispositivo a página está sendo acessada. Com isso, é possível destacar conteúdos específicos para serem acessados por aquele público.
“Num site específico para celular, as informações aparecem numa coluna só e as letras são maiores para melhorar a visualização. É possível colocar as informações por ordem de importância, por exemplo, o telefone ou o endereço”, declara.
Para identificar a necessidade de ter uma versão móvel do site da empresa é necessário avaliar a origem dos acessos.
Estanislau orienta a empresa a listar as informações mais procuradas por quem acessa o site pelo tablet ou celular antes de definir a ordem em que elas poderão ser acessadas no site.
Foi o que fez Diego Alvarez, co-fundador da empresa Easy Aula, que oferece cursos de aprimoramento profissional. Ao criar uma página no Facebook para divulgar a escola, ele descobriu que 15% das visitas ao site da Easy Aula eram feitas pelo celular.
Para Antonio Borba, diretor-executivo da Magic Web Design, empresa que desenvolve sites, o ideal é que a empresa tenha três versões de sua página: uma para computadores, uma para celulares e uma para tablets.
“As pessoas costumam colocar tablets e celulares na mesma categoria, mas o tablet possui uma área maior de leitura, permite um site mais completo. No entanto, tem de ser mais leve do que o site feito para acesso por computador”, declara.
Os custos de criação de um site podem variar de R$ 10 mil a R$ 50 mil, de acordo com a complexidade da página e as ferramentas utilizadas. Borba diz que a versão específica para dispositivos móveis custa, em média, 25% do valor do projeto original.
Entretanto, páginas específicas para celular ou tablet não são necessárias para todas as empresas. Negócios que oferecem produtos ou serviços para o consumidor final são os que mais precisam se adaptar, segundo Borba.
“Sites mais institucionais, como de indústrias ou de comércio entre empresas, não precisam tanto de sites específicos. Mas é bom acompanhar a origem dos acessos e mudar, se necessário.”
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